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TRAGÉDIA AMBIENTAL - A MORTE DO RIO DOCE


 Bacia Hidrográfica do Rio Doce 


Uma calamidade... uma tragédia ambiental! Esse é o nosso sentimento ao ver a situação que estão passando os habitantes das áreas atingidas pela lama. Deixamos aqui, nossa solidariedade ao povo Mineiro que da noite para o dia viu seu lar ser completamente soterrado e o mais cruel, seus parentes desaparecerem no pântano de lama.
     
Foto Reprodução/
Neste breve artigo, iremos conhecer um pouco da bacia hidrográfica do Rio Doce que é quase duas vezes o tamanho do estado do Espirito Santo. Este importante rio nasce no município de Ressaquinha (MG), onde recebe o nome de rio Piranga, e deságua no oceano Atlântico, no povoado de Regência, no município de Linhares (ES). São 853 km da nascente até a foz, passando por 230 municípios (202 dos quais no estado de Minas Gerais).


Segundo o (ECO BACIAS)A bacia do rio Doce abrange 28 municípios do Estado do Espirito Santo e diversos municípios do Leste de Minas. Ela é tão importante que mudou o mapa do Espírito Santo. Toda a região costeira próxima à foz do rio foi formada pelo depósito de sedimentos trazidos ao longo de milhares de anos pelo rio Doce.


Depois do Rompimento das barragens

O rompimento de duas barragens de rejeitos de uma mineradora que atua na região de Mariana MG, despejou uma enxurrada de lama no rio. De acordo com uma Reportagem publicada pela Agência Brasil cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos foram liberados no meio ambiente, o suficiente para encher 24,8 mil piscinas olímpicas. Alguns estudiosos desse tipo de impacto ambiental afirmam que os danos ambientais causados por essa enxurrada  devem se estender por pelo menos 20 anos, e, mesmo assim, a restauração total é tida como impossível. Muitas plantas e animais que existiam apenas naquela área foram praticamente extintos com a devastação da lama.
Quanto ao Rio Doce já é praticamente constatado que ele está completamente contaminado e morto. De acordo com análises laboratoriais de amostras da água do rio encomendadas pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Baixo Guandu. Foi detectada, na onda de rejeitos das barragens rompidas em Mariana, a presença de partículas de metais pesados como chumbo, alumínio, ferro, bário, cobre, boro e até mesmo mercúrio.
Com esse alto teor de materiais pesados ele fica praticamente sem serventia já que não pode ser utilizado nem para irrigação. Em meio a raizes e troncos de árvores que boiam sob a água lamacenta sufocam milhares de peixes que tiveram seu habitat natural devastado, sem dúvida esse é um dos maiores desastres ambientais que uma bacia brasileira sofrera até então. 


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Fontes 

www.caminhoaguas.org.br/bacias/doce
http://www.ecobacia.org/regioes_es.html
http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente
Agência Brasil




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