De acordo com o livro Gênesis, da Bíblia, Sodoma e Gomorra são duas
cidades que foram destruídas pela ira de Deus por conta do excesso de
maldade e pecado dos seus habitantes. Fogo e enxofre desceram dos céus,
provocando a morte das pessoas e destruição total da área. A região
existiu no chamado Vale do Sidim, no Mar Morto, e abrangeria, na época,
outras três cidades, Admá, Zebolim e Bela (ou Zoar).
Diante do relato bíblico, arqueólogos e pesquisadores sempre se
perguntaram se estas cidades realmente existiram. Alguns defendem que
sim, outros acreditam que tudo não passa de uma lenda. O indício mais
contundente até o momento foi levantado em 2008, quando um documento
chamado Planisfério foi descoberto pelo pesquisador Henry Layard, na
metade do século XIX, e analisado recentemente pelos pesquisadores Alan
Bond, da empresa Reaction Engines e Mark Hempsell, da Universidade de
Bristol. Trata-se de uma placa escrita por um astrônomo sumério, com
relatos de 29 de junho de 3123 a.C. no calendário Juliano, que indicam o
que poderia ter ocorrido com as cidades.
De acordo com informações traduzidas da placa, há uma observação de
um asteroide que teria mais de um 1 quilômetro de dimensão. Segundo Mark
Hempsell, este asteroide poderia ter se chocado contra os alpes
austríacos, em Köfels. O objeto não teria caído, mas apenas voado muito
próximo ao chão. A onda supersônica provocada pelo asteroide e
temperaturas próximas a 400°C teriam devastado uma região de 1 milhão de
quilômetros quadrados.
A nuvem de fumaça e a explosão do asteroide, de acordo com Hempsell,
teria atingido o monte Sinai, partes do oriente médio e o norte do
Egito, matando milhares de pessoas. Neste sentido, aí entraria a parte
da destruição de bolas de fogo e enxofre que teriam sido ordenadas por
Deus que estão presentes no relato bíblico. Apesar de ser uma hipótese,
ainda é muito cedo para afirmar ou não se Sodoma ou Gomorra realmente
existiram.
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