Entre
os inúmeros fenômenos climatológicos que atuam em nosso planeta podemos elencar dois que
causam verdadeiros distúrbios no “equibrio” do clima. Neste artigo,
conheceremos um pouco de sua atuação, assim como, sua influência no
clima global.
O El nino, é assim chamado por ocorrer principalmente
próximo ao natal e faz referência ao “menino Jesus”. Ele atua diretamente
na diminuição dos ventos alísios na região equatorial provocando alterações nas
correntes atmosféricas. Esse enfraquecimento dos ventos alísios ocasiona um desequilíbrio
nas precipitações além de uma acentuação da seca.
Isso
se dá devido ao resfriamento da superfície do mar ocasionado pela alteração das
correntes de ar que passam a soprar de leste para oeste empurrando as águas
aquecidas na direção contrária. Enquanto mais quente mais rápido é a evaporação
e assim se formam as nuvens, mediante a subida do ar quente e a descida do ar
frio na região oposta formando uma célula de circulação conhecida como “Walker”.
cptec |
Esse
fenômeno precede outro chamado de “ressurgência”, ou afloramento das águas
frias do oceano à superfície. Em outras palavras, o El nino é a ocorrência anormal
desses dois fenômenos que provoca um super aquecimento das águas do oceano
pacifico.
Na
América do Sul, os impactos desse fenômeno causa seca forte no Nordeste e
diminuição das precipitações no norte; aumento das temperaturas no sudeste e
altos índices pluviométricos no sul e o mesmo são sentidos na Colômbia, Equador
e Peru.
O La nina atua de forma oposta ao El nino, ele
causa o esfriamento anormal das águas superficiais do pacifico modificando o
clima em escala global. No caso do La nina a célula de circulação com ventos
ascendentes no pacifico e movimentos descendentes no movimento descendentes na América
do sul e com ventos de leste para oeste próximo a superfície.
Com
os ventos alísios mais intensos mais águas quentes irão permanecer no oceano
pacifico, a intensidade dos ventos irá aumentar o fenômeno da ressurgência no
pacifico oriental. Durante a atuação do La nina, as regiões norte e nordeste do
Brasil tem seu índice de pluviosidade aumentados, assim como a vazão dos rios,
no sul do país o efeito do fenômeno ocasiona fortes secas.
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19/11/2015
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De acordo com o ELAT, do Inpe, os resultados da nova pesquisa, para o verão o El Niño será
muito forte – deve ser o terceiro mais forte desde 1950, depois de 1983 e
1998. Está previsto um aumento na ocorrência de tempestades, em
relação ao último verão, de 20% na Região Sul, 20% no Sudeste e 10% no
Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Nordeste é prevista uma diminuição das
tempestades de 10% e 15%, respectivamente, em relação ao último verão. A
pesquisa foi baseada em dados de tempestades no verão dessas regiões
desde 1950.
EBC - Agência Brasil
Referências
Enos.cptec.inpe.br
– visitado em 27 de outubro de 2015 às 21:13
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