O Renascimento

Idéias surgidas nos séculos XV e XVI contestavam a visão de mundo medieval. Os europeus passaram a valorizar a experiência e a observação, o estudo da natureza e da vida humana na terra.

Botticelli: O nascimento de vênus. nota-se o gosto renascentista pelo corpo, pela mitologia antiga, pela natureza.

Entre os séculos XV e XVI, o corpo passou a ser visto pelo renascimento como fonte inspiradora pelos artistas da época. Pinturas e esculturas  com homens e mulheres nus, ou com roupas que mostravam mais os corpos estavam em alta. A medicina também seguiu nesta linha através do médicos que dissecavam cadáveres para entender sua anatomia.

A mentalidade estava se transformando lentamente e agora a vida na terra e todos seus mecanismos se colocava a frente da tradição, a autoridade da Igreja e dos ideais medievais. A vida começava a se tornar mais agitada nas cidades com o desenvolvimento do mercado e do dinheiro, a ascensão da burguesia, as descobertas geográficas e o contato com outros povos e o reforço do poder dos reis com a monarquia absolutista.

Embora o Renascimento pareça ser uma época esplendorosa de belas artes, poetas e descobertas se olharmos mais profundamente o renascimento significou também as novas formas de ver a política, a ciência, a moral a e religião. O modo de compreender o ser humano e o Universo foi transformado com uma filosofia humanista (humanismo).

O Novo Mundo

Ainda nos séculos XV e XVI a Europa dava os primeiros passos para a descobertas de novas terras com o advento das Grandes Navegações considerada uma época extraordinária de surpresas: especiarias, desbravamentos de mares nunca antes navegados, novos costumes, os europeus se deparam com um novo mundo além de suas fronteiras,experimentaram temperos nunca antes provados, chegaram perto de povos tão diferentes da Ásia a América.

Os marinheiros contavam o que vira durante suas viagens pelo Oriente e assim vários livros foram escritos contando as novas descobertas. O modo de vida medieval baseado na proteção da aldeia que temia o que era novidade estava sendo substituído pelo modo de vida Renascentista faminto por aventuras e sobretudo encantado pelo Novo Mundo.
Os primeiros navegadores tinham muitas dúvidas sobre o tamanho dos continentes como a África se as altas temperaturas do Equador não os mataria ou se existia monstros que poderiam devorá-los habitando o oceano. Essas e outas perguntas tinham a ver com dois fatores: como descobrir a verdade sobre as coisas e como os homens podiam descobrir coisas novas.
Logo percebeu-se que a Igreja e as tradições medievais não servia para esclarecer essas questões.

O Teocentrismo Medieval e o Antropocentrismo 

O Teocentrismo tinha como fundamento "Deus no centro de tudo"  isso significava que a religião era a coisa mais importante na vida das pessoas. A igreja servia como mediador dizendo o que era certo e o que era errado no mundo. Na idade Média a vida cultural estava dominada pelo poder da Igreja quase tudo que se era produzido como esculturas e livros estava ligado a religião, as pessoas mais esclarecidas naquela época como intelectuais e pessoas alfabetizadas pertenciam ao Clero.

Já o Antropocentrismo tinha como característica "o homem no centro das atenções" obviamente que as pessoas não se achavam maior que Deus, mas sim havia uma valorização do homem como ser individual revisando aquela mentalidade medieval de que o homem era um ser pecador mas também havia um lado divino(bom).

Referências Bibliográficas

Schimidt, Mario Furley -Nova História Crítica / Mario Furley Schimidt 2.ed rev. e atual --São Paulo Nova Geração, 2002