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O processo de industrialização brasileiro

O processo de industrialização brasileira até o século XIX, caracterizou-se pela sua feição essencialmente artesanal, limitando-se a alguns produtos ligados à cultura canavieira, à mineração (fundições), tecidos e olaria, entre outros. O desenvolvimento industrial esbarrou na falta de uma infraestrutura adequada: capital, mão-de-obra, equipamentos e tecnologia, sistema de transportes e mercado de consumo. Tais fatores, por sua vez, demandaram um processo gradativo de implantação, até que pudessem atender às necessidades do parque industrial.

Indústria no século XIX – Brasil.

Outro ponto indispensável nesse processo foi a influência exercida pelas crises econômicas mundiais, geradas, principalmente, pelos dois maiores conflitos, representados pela Primeira Guerra Mundial (1914/1918) e pela Segunda Guerra (1939/1945). Tais crises foram reforçadas por períodos de recessão, como o que se verificou em 1929/1930.
Como consequência das crises citadas anteriormente, a necessidade de desenvolvimento do parque industrial interno, para suprir às dificuldades ou impossibilidade de importação principalmente de manufaturados.
Np processo experimentado pela industrialização em nosso país, distinguem-se duas etapas bem definidas:
1ª Etapa- Entre 1850 e 1930
A industrialização sofreu influência das transformações socioeconômicas, destacando-se a abolição da escravatura e a entrada de imigrantes. O ciclo do café, por sua vez, possibilitou a acumulação de capitais, gerando divisas indispensáveis
à importação de equipamentos, uma vez que o processo industrial se apoiou basicamente na substituição de importações (bens de consumo).
2ª Etapa- Após 1930
Até a década de 30, o Brasil apresentava uma economia caracterizadamente agrícola. A partir de então, à medida que a produção industrial crescia, a atividade industrial perdia o seu caráter oscilante, com períodos de maior ou menor crescimento, determinados, principalmente, pelas crises econômicas mundiais.

Referencia

Rolim, Maria Augusta Geografia, 2. Grau/Maria Augusta Rolim, Francisco Liberato Povoa, Rosana Fenandes Bittermann, 1º edição Belo Horizonte  mg

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