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Estudo propõe "desmatamento zero" para impedir mudanças climáticas

(Foto: wikimedia commons)
Um levantamento de mais de 200 estudos já publicados sobre o clima na Amazônia, realizado a pedido da ONG Articulación Regional Amazónica (ARA), foi apresentado no dia 30 de outubro em São Paulo com um diagnóstico trágico: as mudanças climáticas já estão operando na Amazônia.
De acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Antonio Donato Nobre, responsável pelo relatório, o desmatamento na região amazônica já acumula uma área derrubada de 763 quilômetros quadrados, o equivalente a três estados de São Paulo.
O resultado deste saldo ambiental negativo, alerta o pesquisador, tem sido a destruição das funções climáticas do bioma, que envolvem a retirada de umidade do solo para formação do ar úmido que alimenta o regime de chuvas em várias regiões do continente, dentre elas o sudeste brasileiro, que tem sofrido a pior seca de sua história.
Segundo dados da Nasa apresentados pelo pesquisador, regiões de floresta como a Amazônia estão livres de eventos extremos como tornados e furacões desde que o órgão norte americano começou a fazer este tipo de registro. A explicação, revela Donato, estaria no fato do dossel rugoso das árvores funcionarem como um "freio de arrumação" dos ventos, ajudando a impedir a formação de furacões.

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