A região da Mesopotâmia durante a Antiguidade,foi marcada por um elevado
número de conflitos. Entre eles podemos destacar a dominação dos
persas sobre o Império Babilônico, em 539 a.C. Sob a liderança do rei Ciro,
os exércitos persas empreenderam a formação de um grande Estado
centralizado que dominou toda a região mesopotâmica. Após unificar a população, os persas se preocuparam em ampliar suas fronteiras em direção à Lídia e às cidades gregas da Ásia menor.
Foi o maior império da Antigüidade Oriental. |
Através das conquistas de Ciro foi possível mediante uma política de respeito aos costumes das populações conquistadas. Cambises, filho e sucessor de Ciro, deu continuidade ao processo de ampliação dos territórios persas. Em 525 a.C., conquistou o Egito
– na Batalha de Peleusa – e anexou os territórios da Líbia. A
prematura morte de Cambises, deixou o trono persa
sem nenhum herdeiro direto.
Após ser realizada uma reunião entre os lideres das grandes famílias persas, Dario I
foi eleito o novo imperador persa. Dário I promoveu
diversas reformas políticas que fortaleceram a autoridade do imperador.
Aproveitando da forte cultura militarista do povo persa, o imperador
ampliou ainda mais os limites de seu reino ao conquistar as planícies
do rio Indo e a Trácia. Essa sequência de conquistas militares só foi
interrompida em 490 a.C., quando os gregos venceram a Batalha de
Maratona.
A grande extensão do território persa obrigou Dário I a descentralizar a administração do território o dividindo em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio de funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei.
Além de contar com essas medidas de cunho político, o Império Persa garantiu sua hegemonia por meio da construção de diversas estradas. Ao mesmo tempo em que a rede de estradas garantia um melhor deslocamento aos exércitos, também servia de apoio no desenvolvimento das atividades comerciais. As trocas comerciais, a partir do governo de Dario I, passou por um breve período de monetarização com a criação de uma nova moeda, o dárico.
Os Persas inicialmente eram politeísta entretanto, entre os séculos VII e VI a.C., o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa entre os persas. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções ritualísticas encontradas nas demais crenças dos povos mesopotâmicos. Ao invés disso, acreditava que o posicionamento religioso do indivíduo consistia em suas escolhas.
Referências:
persas-gl-151
A grande extensão do território persa obrigou Dário I a descentralizar a administração do território o dividindo em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio de funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei.
Além de contar com essas medidas de cunho político, o Império Persa garantiu sua hegemonia por meio da construção de diversas estradas. Ao mesmo tempo em que a rede de estradas garantia um melhor deslocamento aos exércitos, também servia de apoio no desenvolvimento das atividades comerciais. As trocas comerciais, a partir do governo de Dario I, passou por um breve período de monetarização com a criação de uma nova moeda, o dárico.
Os Persas inicialmente eram politeísta entretanto, entre os séculos VII e VI a.C., o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa entre os persas. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções ritualísticas encontradas nas demais crenças dos povos mesopotâmicos. Ao invés disso, acreditava que o posicionamento religioso do indivíduo consistia em suas escolhas.
Referências:
persas-gl-151
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