Determinar
qual a real origem do natal não é algo tão simples como se acha, pois, por
muito tempo não havia sido definida uma data para comemorar o nascimento de
cristo. Neste artigo, buscaremos compreender como se originou a comemoração
natalina através da ótica religiosa e histórica.
Boa
leitura!
O NATAL NA ANTIGUIDADE
Na
antiguidade, o Natal era comemorado em várias civilizações, obviamente que não
apresentava a mesma conotação que conhecemos hoje, mas que aos poucos ela foi
adquirindo as características que a tornou uma das principais comemorações
cristãs do mundo.
Acredita-se
que o dia 25 de dezembro tenha sido estabelecido no século IV e que nesta época,
comemoravam-se outras festas como, por exemplo, o Zagmuk na Mesopotâmia, e
comemorações envolvendo do “Sol” na Roma Antiga entre outras. Acredita-se ainda que estas festividades
envolviam o encerramento de um ciclo e inicio de outro acrescentando neste
contexto outros valores que dependendo da festividade se aproximava do nosso
conhecido “espírito natalino”.
Esta
complicação em torno de uma data especifica para comemorar o nascimento de
Jesus Cristo, considerado pelos cristãos como o filho de Deus se dá pelo fato
de não haver nenhuma menção na bíblia sobre um dia especifico.
“Durante
muitos séculos, as igrejas cristãs não costumavam comemorar o nascimento de
Cristo devido às distorções históricas com relação à data exata de sua
aparição. Apesar de todas reconhecerem que a pequena cidade de Belém, em
Jerusalém, foi o palco do aparecimento de Cristo na Terra, as informações sobre
o dia e o ano em que isso ocorreu são desencontradas, mesmo porque os relatos
descritos no Novo Testamento não especificam datas. Por causa disso, a maior
festividade da época era a Páscoa, comemorada pelas instituições cristãs como
referência à Ressurreição de Jesus.”(site Pe. Reginaldo Manzotti).
O NATAL DE HOJE
O natal que conhecemos
hoje, já consolidado no calendário Ocidental disputa seu real significado com
elementos capitalistas que foram incorporados juntos as tradições cristãs e
acabaram por desvirtuar sua verdadeira natureza.
O elemento principal que
“rouba” um pouco a atenção para si, é a introdução do Papai Noel como símbolo
natalino. Alguns estudiosos afirmam que esta figura foi inspirada num bispo
Turco chamado de Nicolau,que costumava ajudar os pobres, mais tarde ele foi
considerado santo pela Igreja Católica. A imagem de (São Nicolau) associada ao
natal correu o mundo e em cada País
ficou conhecido por ser o velhinho que distribui presentes na véspera do Natal.
A figura do Papai Noel, já está completamente ligada ao consumismo esperado
para este período do ano.
Sua explosão de
popularidade se deu quando o bom velhinho foi usado em uma campanha
publicitária de um famoso refrigerante.
Outros elementos foram
incorporados ao Natal e contribuiu para deixá-lo com um aspecto muito mais
decorativo do que reflexivo. Não é preciso enumerar os vários itens que
praticamente não fazem nenhuma referência ao nascimento de Cristo. Para não
parecermos radicais demais podemos citar o presépio.
Por fim, podemos concluir este pequeno artigo sobre
o natal, fazendo algumas reflexões:
- A primeira delas remete ao distanciamento da atmosfera religiosa, para muitos, o real sentido do natal não está mais na pessoa de cristo, curiosamente está mais associado a uma aproximação da família que não precisa necessariamente está fundamentada com uma raiz religiosa.
- O segundo ponto é a caracterização do Natal como uma comemoração de encerramento de um ciclo. Seguindo a mesma linha de pensamento quanto ao que foi tratado anteriormente, o Natal é visto como um ponto de referência para se estacionar e refletir sobre o ano que está indo embora, se reunir com a família e com os amigos para encenar uma peça teatral já bastante conhecida como a ceia.
- Por último, está os que ainda vêem o natal como tempo de agradecimento ao verdadeiro aniversariante.
Os pontos aqui tratados não tem a finalidade de criticar ou rotular o sentido Natalino que cada um possui!!!
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